ORAÇÃO
Mateus : 6:9-13 - Salmo 116:1-2
1 – Oração: Orar é a arte de se colocar na presença do próprio Deus. É
relacionar-se com Ele, como todo relacionamento envolve falar, ouvir e senti, concluímos que orar também é ouvir do senhor. Os críticos dizem que
oração é válida, não porque penetra “até aos ouvidos do senhor dos exércitos”
(Tg. 55), mas porque é emocionalmente saudável. No entanto, aqueles que oram
correctamente estão convencidos de que sua oração chega de facto “ até à santa
habitação de Deus, até os céus “(2Cr. 30:27). Apesar aparente irracionalidade,
a oração é a mais alta actividade da qual o espírito humano é capaz . O homem
ora porque tem a necessidade interior de orar, porque sabe que Deus existe e é
“galardoador dos que o buscam”(Hb. 11:6), porque precisa de Deus e reconhece
que ele não é semelhante aos deuses da mitologia nem aos ídolos, que “tem
ouvidos e não ouvem” (salmo 115:6),
2 – Orar é entrar em comunhão: Imagine como seria maravilhoso se
pudéssemos ter uma audiência particular com o presidente do nosso pais? São
muito poucos os que têm essa grande oportunidade. E no entanto, o Deus do
universo convida todos os seus filhos a um encontro pessoal com ele, e permite-lhes
que entrem em sua presença para gozarem com ele de uma comunhão sem restrições.
Que grande privilégio! E não é só isso. Deus mesmo nos incentiva a passar muito
tempo em sua companhia, permitindo-nos a conhecê-lo intimamente e gozar de uma
ilimitada comunhão. Que maravilhoso privilégio
! Deus estabeleceu as coisas de modo a permitir-nos participar juntamente com
ele da realização de seu propósito eterno. Quando entendemos isso chegarmos a
perder o fôlego. Deus também convida a nos identificarmos de tal forma com seu modo de ser, que nos
tornaremos parceiros dele no propósito de viver em plenitude. O supremo
privilegio da vida resume-se numa só palavra: comunhão Esse termo grego – Koinonia – é de sentido bastante
abrangente. Para traduzi-lo temos de utilizar diversas palavras de nosso idioma
Vejamos, então, quatro aspecto da comunhão.
A)
Podemos ter encontros com Ele todos os dias
B)Podemos nos relacionar com Ele intimamente
(Fp. 2:1-2)
C)Podemos participar
dos seus propósitos.
(Ef.3:9-11).
D)Podemos tornar-nos companheiros D’Ele
(Fl.3:10).
3 – Propósito da oração –
Uma coisa estranha, mas óbvia em vista da omnisciência de Deus, é que o
propósito da oração não é tornar Deus ciente da nossa dor e nossa necessidade.
A oração é o instrumento pelo qual confessamos duas coisas ao mesmo tempo: A
estreiteza de nossos recursos e extrema largueza dos recursos do poder e do
amor de Deus. A sua prática é um dos mais extraordinários meios de graça de que
o homem pode dispor. A oração é a outra via de comunhão com Deus. A primeira
via é a leitura da palavra de Deus. Por essa via, Deus fala com você, por
aquela via você fala com Deus.
4 – Resposta de oração: Há três formas pelo qual Deus responde nossas
orações. Sim, não, espere. Seja qual
for a resposta, devemos confiar que Ele sabe o que é melhor para nossa vida;
afinal, Ele conhecesse a última página de nossa história, Deus responde as
orações dos seus filhos, não necessariamente como pedimos, mas a seu modo e de
acordo com a sua soberania, Ele “é poderoso para fazer infinitamente mais do
que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós”
(Ef.3:20).
5 – Elementos de orações. A maior parte de nossas orações são só
orações de súplicas são sinónimos perfeitos, porém, no contexto bíblico, a
oração tem pelo menos seis elementos, que não precisam marcar presença numa
única oração, mas devem ser lembradas sempre:
A)
Na adoração, exalta o carácter de Deus, a
Imensidão, a perfeição e a beleza da criação
E de todas as sua obras, e se delicia com
o
Próprio Deus (2 Cr. 7:3).
B) Nas
acções de graças. Você agradece
Nominalmente
as manifestações de
Misericórdia,
do amor e do poder de Deus
Em sua vida,
na família e na comunidade
(Sl. 103:2).
C) Na
confição: conte a Deus suas fraquezas e pecados de qualquer natureza,
admitindo sempre a própria culpa e recorrendo à misericórdia divina.
D) No
extravasamento: podemos derramar a
Alma perante
Deus e falar dos seus medos abertamente com firme propósito de descansar no
Senhor. É nessa hora solene que você entra no santuário de Deus (Sl.
73:16-17)para sair de semblante não triste( 1 Sm. 1:18).
E ) Na intercessão: Você se exercita no
amor de
Deus e
ora em favor do sofrimento alheio, dos
Problemas e necessidades alheias(Tg. 5:16).
F) Na súplica: Apresentamos as nossas
necessidades
Pessoais, familiares e comunitárias, costumeiras
Ou esporádicas e clamamos pela intervenção de
Deus.
Reflexão: Quando oramos o que
sentimos de diferente em nossa vida?
Extraído livro grupo familiares
Pr. Armando Fiel