domingo, 26 de abril de 2009

A SEGUNDA CARTA AOS CORÍNTIOS

Podemos dizer que esta carta fala sobre a arte de dar. Paulo a escreveu provavelmente seis meses após ter escrito a primeira, por volta do ano 56 d.C. O principal objectivo foi justificar sua autoridade apostólica. Ele no assunto das acusações que foram feitas à sua pessoas e ao seu apostolado, que, de acordo com 1 Coríntios aumentaram. Percebemos como ele está lutando para conquistar a confiança da Igreja que ele mesmo fundou. O retorno do seu colaborador, Tito, é acompanhado de boas noticias, tanto é que ele pode agora preparar o próximo visita a cidade. Esse é de facto o objectivo da carta. Muitos temas podem ser destacados,
Como, por ex3emplo, a reconciliação com Cristo, a suficiência da graça e a glória
Através do sofrimento. O tema dinheiro, entretanto, ocupa dois capítulos inteiros e serve de base para instrução e a exortação dos cristãos e suas comunidades até o dia de hoje. Paulo pede a Igreja que faça uma oferta em dinheiro para os cristãos empobrecidos de Jerusalém. Ele tinha prometido esta oferta aos Presbítero de Jerusalém (Gálatas 2:10). Com isto, ele queria evidenciar a UNIDADE da igeja e gerar em Corinto um sentimento de responsabilidades pelos irmãos de Jerusalém. Nos últimos capítulos nos surpreende o tom duro com que Paulo fala com os seus opositores. Será que as dificuldades em Corinto ainda não estão resolvidas? Como fizemos nos estudos passado, vamos ler os 3 textos-chave de ll Coríntios:
1. “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor, e a nós mesmo como vossos servos por amor de Jesus”. (llCor. 4:5).
2. “Temos, porém este tesouro em vasos de barro, para que a excelência de poder seja Deus e não de nós mesmo”. (llCor. 4:7)
3. “A saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus.(llCor. 5:19-20)
Usando a mesma estrutura pedagógica, podemos levantar as seguintes perguntas para reflexão:
1. Porque os cristãos devem contribuir com os dízimos e ofertas para a sua comunidade? ll Cor. 8:13-15
2. Vejas as atitudes correctas do contribuinte: ll Cor. 8:2-9; llCor. 9:5-7; llCor. 9:11-15
3. Qual a mais excelente motivação para nossa contribuição financeira: llCor.9: 7
Vemos que ao lado da apresentação cristocêntrica do evangelho, Paulo enfatiza o assunto do dinheiro. Interessante é que dinheiro foi o segundo tema mais abordado por Jesus na sua pregação terrena, só perdendo para o tema do Reino de Deus. Quando idolatrado, recebe o nome de uma divindade: mamom! Certamente este é um tema delicado na Igreja hoje. Por isto também ele deve ser analisado à luz da Bíblia afim de aprendermos como exercitar o uso do mesmo como saúde moral, espiritual e acima de tudo com a ética que a palavra de Deus nos impõe.
Porque os cristãos devem ofertar na sua comunidade? A maioria das respostas aponta para as necessidades operacionais de uma organização. A Igreja, como qualquer instituição, carece de re3cursos financeiros para as despesas rotineiras. Claro que estes argumentos tratam de Igrejas como uma instituição religiosa, uma pessoas religiosa, uma pessoa jurídica, uma associação de pessoas ao redor de finalidades comuns. Em síntese, quem precisa de dinheiro é a instituição e não a comunhão dos salvos, a comunidade dos adoradores. Paulo mostra que não basta contribuir, mas há que se ter motivação correcta e atitudes claras no ato de dar. Para evitar equívocos, ele cita os cristãos Macedónicos como modelo de contribuintes, salientando atitude que dignificam sua participação nas necessidades financeiras da Igreja. Eles contribuíam com sacrifício muitas vezes (llCor. 8:2,3); contribuíam com alegria (llCor. 8:2 e 9:7). Também o faziam generoso e liberalmente (ll Cor. 9:5, 11 e 13). Faziam isto voluntariamente (ll Cor. 8:3), achavam a oportunidade de faze-lo um privilégio (ll Cor. 8:4). Eles contribuíram comprometidamente, pois a si mesmo se deram. O Capítulo 8:8
Mostra que as ofertas eram feitas com sinceridade e proporcionalmente, livre do legalismo que leva as pessoas a fazerem contas para arcarem com o exigido. Acima de tudo, o faziam com AMOR (ll Cor. 8:9). O interessante é que
Lendo sobre o assunto, em nenhum momento os vemos tendo debates a respeito de percentuais de contribuição, tais como o bruto ou na questão do dízimo ou se é legítimo ou não levantar oferta publicamente. Por que era assim? Porque seus corações eram puros em solicitar e em contribuir. Não contribuíam porque entediam que deviam compartilhar com menos necessidades e porque consideravam a causa do evangelho justa e digna. Essa era a razão porque o faziam com alegria no coração. Quem tem o coração puro não precisa se explicar muito. Simplesmente faz para Deus e abençoa o próximo. Não se trata de fazer negócio com Deus. Há muitas motivações nobres para se contribuir, mas a maior de é o AMOR! Os que assim o fazem, mostra Paulo, não estão preocupados em obedecer leis religiosas, retribuir benefícios, sustentar causas, lucrar ou fazer negócios com o Pai. Contribuem como quem entrega um tesouro nas mãos de Deus, sabedores que ELE é digno, de receber glória, honra, poder, riquezas, entre todos os homens, pelos séculos dos séculos. Agora meus amados, o que o Aposto diz sobre os resultados desta contribuição por amor? Ele mostra alguns resultados: a) As necessidades dos santos são supridas (Cap. 9:2) e assim se concretiza a comunidade cristã com o seu ideal de justiça social, algo promovido pelo amor e não pela lei. B) As pessoas abençoadas tributam graças a Deus pois estas contribuições são para elas, a expressão do amor de Deus e por isto a ELE Louvam e agradecem (Cap. 9:11-12), e finalmente, um terceiro resultado: c) Acontece a glória de Deus. Paulo diz que as pessoas “glorificam a Deus pela obediência de vossa confissão quanto ao evangelho” (Cap. 9:13). As pessoas percebem que a vida cristã não é um discurso, ou seja muitas palavras com poucas ideias, mas uma verdadeira pratica que é capaz de gerar gente e comunidades cujo interesse maior em tudo isto é a glória de Deus e não dos homens. Finalmente Paulo, o homem de Deus, enfatiza que quem assim o faz tem abundância (Cap. 9:6-11), pois a matemática do Reino de Deus afirma que mais tem quem mais doa. E mais bem-aventurado coisa dar do que receber. Depois fala de alô inestimável que podemos dar uns aos outros: Intercessão com afecto (Cap. 9:14). “Quando alguém responde à nossa doação com o famoso “Deus lhe pague”, já está nos colocando em situação privilegiada na vida, pois “quem dá aos pobres, empresta a Deus e Deus lhe paga” (Provérbio 19:17), disse o Pr. René Kiwitz. Desta forma, concluirmos que cristãos sabem lidar com dinheiro. Sabem como arrecadar, como fazer com o mesmo etc. Nestes cristãos a solidariedade é praticada, a justiça é promovida, o evangelho é testemunhado e o Nome de Deus é glorificado. Amem!

Perguntas para reflexão:

1 – Como vai a sua vida financeira?
2 – Você se sente bem ajudando alguém?
3 – Qual a sua opinião sobre contribuição e qual a sua prático?
4 – Você é dízimista?

A PRIMEIRA CARTA AOS CORÍNTIOS

Escrita pelo apóstolo Paulo de passagem por Éfeso durante sua terceira viagem missionária, por volta de 56d.C, esta carta aborda os problemas enfrentados por uma Igreja urbana do primeiro século da era cristã. Corinto era uma dos principais centros comerciais do mundo antigo, também famoso por sua devassidão e imoralidade. Por estas razões o Evangelho chegou até aquela cidade com grandes manifestações de poder. Mas, apesar das experiências espirituais arrebatadoras, a Igreja vivia uma confusão ética e doutrinária que ameaçava o futuro do evangelho naquela região. Os assuntos tratados nesta carta compõem um verdadeiro manual para tratar problemas na Igreja: divisões, imoralidade sexual, litígio entre irmãos, práticas litúrgicas, teologia da ressurreição e, especialmente, fenómenos espirituais. Ainda dentro do contexto histórico, sabemos que ela foi reerguida por César como uma colónia do Império em 44 aC. E era considerado a capital da província da Acaia. Sendo portuária,
Ela estava aberta ao mundo e todas as influências. Os vícios da cidade eram proverbiais. Há afirmações não confirmadas de que havia em Corinto cerca de 1.000 prostituta cultuais de Afrodite. É no meio disto tudo que nasce uma Igreja cristã com resultado dos esforços missionários de Paulo mais ou menos no ano 49 d.C.
Mantendo a nossa estrutura pedagógica vamos ler algumas afirmações chaves para o bom entendimento da Epistola. Leiam de voz alta.
1 – “Certamente a palavra da Cruz é loucura para os que se
Pendem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus (l Cor. 1:18)
2 - “De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um
Deles é honrado, com ele todos se regozijam. Ora, vós sois o corpo de
De Cristo; e, individualmente, membros desse corpo” (l Cor. 12:26-27)

3 - “Antes de tudo vos entreguei o que também recebi; que Cristo morreu
Pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e
Ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que foi sepultado ao
Terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Cor. 15:3-4)
Estes textos acima nos mostram de forma clara o conteúdo desta carta. Falam do ponto de partida para qualquer experiência espiritual cristã (A Cruz) e como é impossível ao homem natural compreender tal mistério. Vida cristã começa na Cruz.
Qualquer outra coisa é fantasia e ilusão religiosa. Só os que se quebraram em contrito arrependimento ao pé da Cruz de Jesus Cristo poderão experimentar em suas vidas o milagre do novo nascimento. Fora disto o que acontece é convencimento, admissão intelectual e envolvimento religioso. Nada mais. Vemos também que a verdadeira espiritualidade cristã se manifesta no serviço ao próximo. Ser cristão é antes de tudo servi. Servi a Deus na vida do próximo. O Senhor Jesus afirmou que veio para servi e não para ser servido. Disse, que basta ao discípulo ser como o seu mestre. A Igreja de Corinto nos mostra que devemos viver em comunidade apesar de tudo. Aquela era uma Igreja problemática mas nem por isso deixou de ser Igreja. Para isto, nos mostra a carta (Cap. 13) que a marca registrada é o amor. Sem ele, não há convivência. Só o amor promove a verdadeira edificação do corpo de Cristo e uma espiritualidade sadia.
O PONTO CENTRAL DESTA CARTA

QUAL A AFIRMAÇÃO CENTRAL DA ESPIRITUALIDADE CRISTÃ? 1 Cor. 12:3
QUAIS OS DONS ESPIRITUAIS PARA O SERVIÇO CRISTÃ? 1 Cor. 12:7-11
QUAL O MAIS EXCELENTE CAMINHO PARA O CRISTÃO? 1 Cor. 13:1
QUAL O OBJECTIVO DOS DONS NA VIDA DA IGREJA? 1 Cor. 14:3-5
Os textos acima nos dão BASE BÍBLICA para as afirmações que fazemos. A Bíblia é a nosso regra de fé e prática.
Na primeira carta aos Corinto, Paulo nos ensina que somente pessoas guiadas pelo Espirito Santo de Deus podem discernir verdadeiramente quem é Jesus de Nazaré,
E isto está de acordo com o ensino do próprio Jesus (João 14:25-26). Mas, há um contraste entre a maneira como o Espírito Santo guia as pessoas e a maneira como os outros espíritos o fazem. Os outros espíritos “ arrastam”, da mesma forma como os ricos arrastam os pobres oprimindo aos tribunais (Tiago 2:6). Não é a toa que os seres usados pelos espíritos são chamados vulgarmente de “cavalos”. São dominados, ficam com consciência tomada e nunca sabem o que fazem. Isto mostra que os espíritos agem nas pessoas de forma invasiva, opressiva, usurpando a sua vontade e consciência. Mas, o Espirito santo ilumina o conhecimento para que a respeito de Jesus seja consciente e inteligente. Por isto não há manipulação, mas o livre exército da vontade pessoal. Esta carta mostra ainda que o Espírito Santo manifesta-se através de todos ao cristãos, concedendo-lhes capacidade para, o serviço ao próximo (l Cor. 12:7 e 11). Estas capacidades são chamadas de dons espirituais. A vitalidade das comunidades cristã depende da plena vigência dos dons espirituais. O exercício deles deve se dar na diversidade e não na ênfase exagerada de determinado dom. O mais importante, em tudo isto, entretanto, é checar se facto eles, os dons, estão sendo usados para o verdadeiro serviço ao próximo. O uso dos dons só pode ser entendido se for para o bem comum e a edificação do corpo de Cristo, a Igreja. Paulo deixa claro que a participação do Corpo DE Cristo a Igreja. Paulo deixa claro que a participação do Corpo deve ser observada à luz de três característica fundamentais: A unidade (muito membros mas só corpo), a diversidade (um só corpo, mas muitos e diferentes membros) e a mutualidade (todos os membros imprescindíveis e cooperando entre si). Isto elimina alguns ensinamentos como: “Cristo sim Igreja não”, ou, Cristo sem, Igreja qualquer uma”. Cristo sim. Igreja sim. Não há base Bíblica para shoppins centers espirituais onde cada loja (dia da semana) oferece um artigo diferente. O mais bonito é que está comunidade tem uma marca registrada: O AMOR! Nenhuma experiência espiritual, ou acção social ou qualquer outra coisa substitui o amor entre os irmãos. Deus não distribui “Kits” de espiritualidade com coisas espectaculares. O segredo meus irmãos, é o AMOR! Muitos querem êxtase, mágica, delírio, e, isto é chamado de “poder”. O amor é a natureza de DEUS. DEUS É AMOR! Igrejas contextualizadas aos vulneráveis à manifestação do Espírito Santo, mas possuem critérios claramente definidos pelas Escrituras para viver tais experiências. Como afirmou a Reforma do século XVI: só a guerra a fé a palavra! Paulo deixa muito clara a verdade de que a Igreja é a comunidade da Palavra de Deus.
Reflexão:
1. Você já confessou Jesus como Senhor e SENHOR da sua vida?
2. Você já descobriu seus dons no Corpo de Cristo? Tem servido?
3. Diga agora 2 dons que você desejaria ter